O vice-presidente do Quênia, Rigathi Gachagua, foi destituído do cargo nesta quinta-feira (17) em uma votação do Parlamento, em meio a uma disputa política que mantém o país africano em suspense.

O Senado votou para destituir Gachagua por cinco das 11 acusações apresentadas contra ele, depois de uma votação similar da Câmara da Assembleia Nacional na semana passada.

O vice-presidente foi declarado culpado de "grave violação" da Constituição, incluindo ameaças a juízes e promover a divisão étnica, mas foi absolvido de outras acusações, como corrupção e lavagem de dinheiro.

Gachagua rejeitou as denúncias contra si, que classificou de "indignantes".

O vice-presidente destituído, de 59 anos, não depôs em sua defesa por ter sido internado no hospital com dores no peito.

Sua destituição é o ponto culminante de uma ríspida disputa de poder com o presidente William Ruto, a quem ajudou a ganhar as eleições de 2022. Ruto tem 14 dias para designar um novo vice-presidente.

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