Um tribunal de Madri rejeitou a queixa apresentada pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, contra o juiz que o citou como testemunha na investigação sobre sua esposa, Begoña Gómez, por corrupção e tráfico de influências.

No final de julho, Sánchez foi convocado a declarar no Palácio da Moncloa, residência oficial do chefe de Governo espanhol. O líder socialista havia exigido dias antes para testemunhar por escrito, segundo ele, uma prerrogativa do presidente de Governo. 

A Justiça, no entanto, não antedeu ao pedido e manteve seu depoimento presencial ao magistrado.

Sánchez, que afirma a inocência de sua esposa, reivindicou então ao juiz Juan Carlos Peinado, seu direito de não testemunhar contra Gómez, uma garantia que oferece a lei.

Dias depois, Sánchez apresentou a queixa contra o juiz por "prevaricação", assim como sua esposa. 

Gómez - especialista em arrecadar recursos para fundações e ONGs - , é suspeita de ter se aproveitado o cargo do marido em suas relações profissionais, especialmente com o empresário Juan Carlos Barrabés.

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