O cofundador do Cartel de Sinaloa, o mexicano Ismael “Mayo” Zambada, pode ser condenado à pena de morte nos Estados Unidos depois de ter sido preso em solo americano, embora caiba às máximas autoridades judiciais decidir se a autorizarão, anunciou nesta sexta-feira (18) o tribunal que julga seu caso. 

Zambada compareceu nesta sexta-feira perante o juiz Brian Cogan, que julga o seu caso no Tribunal Federal Leste do Brooklyn. 

Uma nova audiência foi marcada para 15 de janeiro. 

O procurador-geral Merrick Garland terá que decidir se permitirá que um dos traficantes de drogas mais antigos e mais procurados nos Estados Unidos antes de ser preso em solo americano em 25 de julho seja elegível para a pena de morte. 

Pouco depois de assumir o cargo em 2021, Garland declarou uma moratória nas execuções federais, em contraste com seu antecessor sob o governo de Donald Trump, que realizou doze delas em seis meses. 

Ele só alterou essa moratória no início deste ano com o jovem supremacista branco que, em 14 de maio de 2022, matou 10 pessoas negras em um supermercado em Buffalo (norte de Nova York).

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