O ex-presidente americano e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, aplaudiu nesta sexta-feira (18) o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, afirmando que sua morte aumentou as chances de uma solução pacífica para o conflito na Faixa de Gaza, mas ressaltou que Washington não deveria restringir Israel.

Ao ser questionado se a morte de Sinwar tornava a paz mais fácil, Trump respondeu: "Acho que a torna mais fácil. Estou feliz que Bibi [o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu] tenha decidido fazer o que tinha que fazer".

Trump acrescentou que o presidente americano, Joe Biden, tenta "segurá-lo", referindo-se a Netanyahu. "Ele provavelmente deveria estar fazendo o contrário."

Biden e a candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, caminham na corda bamba entre manter o tradicional apoio dos Estados Unidos a Israel e pressionar aquele país a reduzir o banho de sangue civil no conflito com o Hamas.

O tema se mostrou custoso para Kamala entre a pequena, mas significativa, população de americanos de origem árabe no Michigan, um estado-pêndulo onde os dois candidatos participam de eventos nesta sexta-feira.

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