Um drone foi lançado contra a casa de veraneio do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, na cidade de Cesareia (norte do país). O premiê não estava nos arredores e o ataque não deixou vítimas, disse o seu porta-voz.

 

"Um drone foi disparado contra a casa do primeiro-ministro em Cesareia. O primeiro-ministro e sua esposa não estavam presentes e não houve vítimas", disse o comunicado.

 

Membros das forças de segurança de Israel estivem na cidade de Cesareia (norte do país), onde fica a casa do primeiro-ministro Netanyahu

Jack GUEZ / AFP

 

Segundo os militares israelenses, o drone foi lançado do Líbano e atingiu estruturas no norte do país. Além desse, outros dois drones que entraram no território israelense foram interceptados.

 



 

O ataque a drone não foi, até o momento, reivindicado pelo grupo extremista Hezbollah, que está em conflito com Israel desde outubro.

 

No Líbano, duas pessoas morreram em um ataque israelense que teve como objetivo, pela primeira vez desde o início da guerra, uma rodovia que une Beirute ao norte do país, segundo o Ministério da Saúde libanês.

 

 

Ainda neste sábado, Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza, onde o exército continua sua ofensiva contra o grupo terrorista palestino Hamas.

 

A Defesa Civil de Gaza indicou que 33 pessoas morreram no bombardeio lançado na noite desta sexta (18) no acampamento de refugiados de Jabaliya.

 

Nesta sexta, o Hamas também confirmou que o seu líder, Yahya Sinwar, foi morto pelo Estado judeu, e prometeu seguir em guerra. O compromisso foi reiterado pelo Hezbollah e seu aliado, o Irã.

 

O Hamas disse que não libertará os reféns sob seu poder até que Israel ponha fim à guerra, desencadeada pelos ataques de outubro de 2023.

 

Netanyahu disse que a morte de Sinwar marcava "o começo do fim" da guerra em Gaza. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a morte é "uma oportunidade para buscar o caminho da paz" no Oriente Médio.

 

No Líbano, o Hezbollah afirmou que lançou foguetes contra uma base militar na cidade de Haifa, no norte de Israel, em resposta que chamou de "massacres" cometidas pelo exército israelense no país vizinho.

 

Ainda neste sábado, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, afirmou que a "atitude agressiva de Israel" obriga o Irã a "tomar medidas legítimas" como resposta. Ele estava ao lado do ministro das Relações Exteriores do Irã, Abas Araghchi, em Istambul.

 

Segundo Fidan, Netanyahu "abre constantemente nos novas frentes na região" e "o risco de que a guerra se estenda não pode ser subestimado".

 

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"Israel trata de atrair o Irã para a guerra", disse Fidan, e "não conhece nenhum limite para os crimes de guerra que comete".

 

"A possibilidade de uma guerra na região é sempre séria, e ninguém a não ser o regime sionista quer que isso ocorra", acrescentou.

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