O ex-CEO Abercrombie & Fitch, Mike Jeffries, foi preso nos Estados Unidos por acusações de tráfico sexual, nessa terça-feira (22/10). Ele pagou uma fiança no valor de US$ 10 milhões, o equivalente a R$ 57 milhões, para ser solto e ficar em prisão domiciliar, com monitoramento da polícia americana.
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Ele também teve que entregar seu passaporte e não pode viajar dentro dos Estados Unidos sem autorização. Jeffries comandou a Abercrombie & Fitch entre 1992 e 2014, tornando-se uma figura polêmica, tendo sido acusado por modelos e funcionários de racismo, gordofobia e discriminação social. Os relatos ganharam mais repercussão após o documentário “Abercrombie & Fitch: ascensão e queda”, lançado pela Netflix em 2022.
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Agora, segundo as autoridades, Jeffries é acusado de fazer parte de um negócio internacional de tráfico sexual e prostituição, tendo gastado milhões de dólares para mantar o esquema de pé, entre dezembro de 2008 e março de 2015.
Além dele, também foram presos Matt Smith, marido de Jeffreys, e um homem identificado como Jim Jacobson, que seria um "agente intermediário". Esse homem também foi solto, após o pagamento de fiança no valor de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões). Smith segue na prisão.
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Segundo a imprensa internacional, os três homens se envolveram em “atos sexuais violentos”. O advogado de Jeffries informou à BBC que "responderiam em detalhes às alegações depois que a acusação fosse revelada" e que isso seria feito no tribunal e não na mídia.
A Abercrombie & Fitch não se pronunciou.