A Rússia acusou, nesta segunda-feira (4), as potências ocidentais de "interferência" na eleição presidencial do fim de semana na Moldávia, na qual foi reeleita a presidente em final de mandato, Maia Sandu, defensora de uma aproximação com a União Europeia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia indicou que as eleições revelaram "uma evidente interferência dos países ocidentais" e acusou as autoridades moldavas de lançarem uma "repressão sem precedentes" contra a oposição, próxima de Moscou.

"Foi a campanha eleitoral menos democrática desde a independência da Moldávia em 1991", afirmou a porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, em publicação no Telegram.

A vitória de Sandu, pró-UE, ocorreu duas semanas após o triunfo apertado do "sim" em um referendo sobre a adesão ao bloco.

As eleições nesta ex-república soviética foram realizadas em meio a um clima de temor de uma interferência da Rússia, que negou estas acusações.

Sandu, de 52 anos, obteve 55,33% dos votos, em comparação com os 44,67% de seu adversário, Alexandr Stoianoglo, um ex-promotor de 57 anos que tem o apoio dos socialistas pró-Rússia.

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