A Rússia condenou, nesta quinta-feira (7), um habitante da Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscou em 2014, a 13 anos de prisão por acusações de traição e espionagem a favor da Ucrânia, informou o Suprema Corte local.
O homem de 36 anos, identificado como A. Dovgan, foi acusado de "coletar, guardar e entregar ao inimigo informações que poderiam ser utilizadas contra o Exército russo," segundo um comunicado do principal tribunal da Crimeia.
O tribunal o sentenciou "a uma pena de 13 anos em um centro penal severo" após um julgamento a portas fechadas, acrescenta a nota.
Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, aumentaram os julgamentos por "traição", "terrorismo" ou "espionagem," que geralmente resultam em penas rigorosas.
Além disso, milhares de pessoas foram sancionadas, ameaçadas ou detidas por sua oposição ao conflito na Ucrânia.
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