O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, falou nesta sexta-feira (8) sobre a situação no Líbano e na Faixa de Gaza na primeira ligação com seu novo par israelense, Israel Katz, informou o Pentágono.
Katz assumiu o cargo perante o Parlamento no dia anterior, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, demitiu na terça-feira o então titular da Defesa, Yoav Gallant, por divergências sobre como conduzir a guerra em Gaza, que começou após o ataque mortal do movimento islamista Hamas contra Israel de 7 de outubro de 2023.
Austin "realizou hoje uma ligação de apresentação com o novo ministro israelense da Defesa, Israel Katz, e o parabenizou por sua recente nomeação", disse em comunicado o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.
O secretário disse a Katz que Washington está comprometido com um acordo que permita que cidadãos libaneses e israelenses deslocados por mais de um ano de violência transfronteiriça retornem para suas casas, assim como com o retorno dos reféns sequestrados pelo Hamas, segundo Ryder.
O movimento islamista Hezbollah dispara projéteis contra o território israelense desde 8 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, em apoio ao seu aliado palestino.
Em 23 de setembro, o Exército israelense iniciou uma campanha de bombardeios intensos no Líbano e, uma semana depois, lançou uma ofensiva terrestre no sul do país.
O chefe da Defesa americana também falou sobre "a necessidade de melhorar as terríveis condições humanitárias em Gaza".
No ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 em território israelense, foram mortas 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Também foram sequestradas pelos milicianos 251 pessoas, das quais 97 permanecem em Gaza, embora o Exército israelense tenha declarado a morte de 34.
A ofensiva lançada por Israel em Gaza em retaliação já deixou pelo menos 43.508 mortos, em sua maioria civis, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza.
Austin e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, instaram Israel em uma carta no início do mês a permitir a entrada de mais ajuda nesse território palestino.
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