O americano Anthony Nephew, de 46 anos, chocou os Estados Unidos ao atirar e matar a esposa, a ex e os dois filhos e, em seguida, tirar a própria vida. O caso veio a público na última sexta-feira (8/11), em Duluth, em Minnesota. O motivo dos crimes ainda não foi confirmado, mas o chefe de polícia, Mike Ceynowa, disse em uma entrevista coletiva que o atirador tinha um "padrão de problemas de saúde mental".
Ainda de acordo com os policiais, o homem tinha um medo irracional de ser perseguido com a volta de Donald Trump à Casa Branca. Em postagens nas redes sociais, Anthony compartilhava mensagens dizendo que, se os republicanos retornassem ao poder, eles torturariam e matariam sua família.
"Estou apavorado com fanáticos religiosos impondo suas crenças equivocadas a mim e à minha família. Tenho pensamentos intrusivos de ser queimado na fogueira como uma bruxa ou crucificado em uma cruz em chamas”, diz um dos posts.
Os homicídios ocorreram na quinta-feira (7/11) e, segundo a polícia, tipificam o crime de aniquilação familiar. Esse foi o 25º assassinato em massa dos Estados Unidos somente em 2024. De acordo com a ONG Gun Violence Archive, um assassinato em massa é aquele em que quatro ou mais vítimas são mortas.
Os policiais foram chamados pela primeira vez a uma casa logo após as 14h de quinta-feira. Eles encontraram Erin Abramson, de 47 anos, e Jacob Nephew, de 15, mortos por aparentes ferimentos de bala. Erin e Anthony tiveram um relacionamento anteriormente, não sendo revelado o período em que estiveram juntos.
No mesmo dia, a polícia identificou que Anthony era suspeito do crime e cercou sua casa. Foi então que os agentes encontraram os corpos dele, de sua esposa Kathryn, de 45 anos, e de seu filho Oliver, de 7. Segundo a polícia, Anthony teria matado a família e, em seguida, tirado a própria vida.
Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
O caso chocou a cidade de Duluth, que tem 90 mil habitantes, e reacendeu a discussão sobre a posse de arma de fogo no país. Atualmente, há um movimento que pede um controle federal de armas mais substancial. Mas, até agora, não há movimento mais concreto em discussão no Congresso americano.