O bitcoin, cujo valor disparou após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pela perspectiva de uma flexibilização regulatória das criptomoedas, ultrapassou os US$ 82.000 pela primeira vez nesta segunda-feira (11).

Até as 14h40 GMT (11h40 em Brasília), o ativo digital descentralizado era negociado a US$ 82.479 (quase 450 mil reais na cotação atual), em um mercado ainda pouco dinâmico devido ao feriado em países como Estado Unidos e França, pelas comemorações do fim da Primeira Guerra Mundial em 1918.

Na última quarta-feira, o bitcoin atingiu a marca de US$ 75.000 (R$ 410 mil), superando seu recorde de março de US$ 73.797,98 (R$ 403.527).

Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu tornar os Estados Unidos "a capital mundial do bitcoin e das criptomoedas", com uma estrutura regulatória extremamente flexível. 

Inicialmente, o republicano descreveu as criptomoedas como uma "fraude", embora posteriormente tenha se tornado um de seus defensores e lançado recentemente a sua própria plataforma para negociá-las. 

Esta postura contrasta com a do atual governo do democrata Joe Biden, que é a favor de uma regulamentação mais rígida.

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