O grupo farmacêutico britânico AstraZeneca afirmou nesta terça-feira que leva "muito a sério" sua situação na China, após a abertura de uma investigação por uma coleta de dados potencialmente ilegal e importação de um medicamento.
"Nós levamos a situação na China muito a sério. Caso as autoridades solicitem, vamos cooperar plenamente com elas", afirmou o CEO do grupo, Pascal Soriot, em um comunicado sobre os resultados trimestrais da empresa.
A farmacêutica confirmou em setembro que vários funcionários na China estavam sob investigação e, na semana passada, anunciou a detenção de seu presidente no país asiática, Leon Wang.
A China é um mercado crucial para o grupo farmacêutico, que desenvolveu uma vacina contra a covid-19 que foi amplamente administrada em todo o mundo durante a pandemia do coronavírus.
A agência de notícias econômicas Bloomberg informou que a empresa é alvo de duas investigações, uma relacionada à coleta de dados de pacientes que poderia violar a proteção de privacidade e outra por importar um medicamento de combate ao câncer de fígado não aprovado no país.
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