A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou neste domingo que 26 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, e pelo menos 59 estão desaparecidas após um bombardeio israelense contra um prédio residencial em Beit Lahia, no norte do território palestino.

Após o ataque aéreo durante a madrugada de sábado para domingo, 26 corpos foram retirados dos escombros do imóvel de cinco andares destruído e pelo menos 59 pessoas permanecem presas, disse Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil.

Imagens registradas por um fotógrafo da AFP mostram o edifício completamente destruído, pessoas tentando retirar os escombros com as mãos e corpos enrolados em cobertores.

No dia 6 de outubro, o Exército israelense iniciou uma operação terrestre em larga escala no norte de Gaza para impedir que os combatentes do grupo islamista Hamas se reagrupassem na área.

Em um comunicado, o Hamas denunciou um "massacre" que, afirma, faz parte da "guerra genocida (...) contra civis desarmados".

A Defesa Civil informou que 20 palestinos morreram em ataques israelenses em outras áreas de Gaza.

A guerra começou após o ataque sem precedentes de 7 de outubro de 2023 do Hamas em território israelense.

Naquele dia, militantes islamistas mataram 1.206 pessoas no sul de Israel, a maioria civis, e sequestraram 251, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses que incluem os reféns mortos em cativeiro.

Dos sequestrados, 97 ainda estão em cativeiro em Gaza, incluindo 34 que o exército israelense acredita estarem mortos.

A resposta militar lançada por Israel matou mais de 43.800 pessoas no território palestino, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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