O Hezbollah disparou uma onda de pelo menos 150 foguetes contra Israel neste domingo (24/11). Segundo a mídia israelense, a maioria foi interceptada, mas um edifício perto de Tel Aviv foi atingido.
Em um comunicado, o grupo terrorista apoiado pelo Irã disse ter disparado drones e mísseis contra uma base naval e um alvo militar no sul. A retaliação acontece após o exército israelense atacar o centro de Beirute, capital do Líbano, no sábado (23/11), que matou pelo menos 20 pessoas.
Além do bombardeio que buscava matar Muhammad Haydar, chefe de operação da milícia libanesa, Israel também atacou os subúrbios do sul de Beirute controlados pelo Hezbollah, deixando 14 mortos só nesta região, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.
Autoridades israelenses informaram que sirenes de alarme soaram em várias regiões do país, entre elas o subúrbio de Tel Aviv. Segundo o Magen David Adom, o equivalente israelense da Cruz Vermelha, pelo menos quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços, uma delas em estado muito grave.
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Não houve relatos de Israel sobre danos aos locais, mas a emissora Kan mostrou um apartamento danificado por disparos de foguetes em Petah Tikvah, a leste de Tel Aviv. Imagens transmitidas pelo serviço médico MDA mostraram carros em chamas no mesmo local.
Israel avisou nas redes sociais que planejava bombardear instalações do Hezbollah no sul de Beirute antes dos ataques de domingo que, segundo fontes de segurança no Líbano, demoliram dois blocos de apartamentos.
O país lançou uma ofensiva contra o Hezbollah, em setembro, bombardeando o sul, o Vale do Bekaa e os subúrbios do sul de Beirute com ataques aéreos após quase um ano de hostilidades desencadeadas pela guerra de Gaza. A guerra desalojou mais de 1 milhão de pessoas no Líbano.
Israel diz que seu objetivo é garantir o retorno para casa de dezenas de milhares de pessoas evacuadas do norte devido aos ataques de foguetes do Hezbollah, que abriu fogo em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza em outubro de 2023.
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