Os países da Otan reafirmaram, nesta terça-feira (26), a continuidade do seu apoio à Ucrânia, país que foi alvo de um ataque da Rússia com um míssil experimental de médio alcance, em um gesto considerado uma tentativa de intimidação. 

O Conselho que reúne a Otan e a Ucrânia reuniu-se nesta terça-feira, ao nível de embaixadores, na sede da aliança militar transatlântica, para discutir detalhes do ocorrido.

Em uma breve nota oficial divulgada no final da reunião, a Otan afirmou que o uso do míssil balístico experimental foi visto como "mais uma tentativa da Rússia de aterrorizar a população civil da Ucrânia e intimidar aqueles que apoiam" o país. 

A aliança militar observou que "altos oficiais militares ucranianos apresentaram informações ao Conselho, mediante comunicação por videoconferência". 

A Rússia lançou este míssil de médio alcance (chamado "Oreshnik"), sem carga nuclear, contra a cidade ucraniana de Dnipro na quinta-feira.

Pouco depois, o presidente russo, Vladimir Putin, observou que o lançamento do míssil foi uma resposta à autorização dos Estados Unidos para a Ucrânia usar mísseis de longo alcance fornecidos para atacar alvos em território russo. 

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