Mais de 130 soldados e milicianos jihadistas morreram desde quarta-feira em combates na província de Aleppo, na região norte da Síria, segundo um balanço atualizado divulgado nesta quinta-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

O Ministério da Defesa sírio informou que bloqueou "um grande ataque" que segue em curso.

Durante os confrontos, 83 milicianos do movimento jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) e de outros grupos aliados morreram, além de 49 membros das forças do regime, informou o OSDH, que na quarta-feira havia anunciado um balanço global de 57 mortos.

O HTS, ex-braço sírio da Al-Qaeda, iniciou um ataque em conjunto com facções aliadas, segundo o Observatório, que tem sede no Reino Unido e conta com uma ampla rede de fontes na Síria.

O grupo jihadista controla o último reduto rebelde do país, no noroeste, incluindo grande parte de Idlib e algumas áreas das províncias vizinhas de Aleppo, Hama e Latakia.

Um correspondente da AFP relatou confrontos intensos ao leste da cidade de Idlib desde quarta-feira, incluindo ataques aéreos.

Em um comunicado, o Ministério da Defesa da Síria informou que os jihadistas do HTS e seus aliados iniciaram "um grande ataque" na manhã de quarta-feira.

O exército, "em cooperação com forças amigas", enfrentou os jihadistas, mas o ataque "continua", afirma um comunicado, que também destaca que as tropas do regime infligiram "grandes perdas" aos grupos armados.

O regime sírio de Bashar al-Assad, com o apoio das forças russas e iranianas, recuperou o controle de grande parte do país desde o início da guerra, em 2011. O conflito provocou mais de meio milhão de mortes e deixou milhões de deslocados.

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