Um jornalista preso na Venezuela há uma semana foi solto, anunciou o próprio comunicador nas redes sociais nesta sexta-feira (1°). 

"Estamos bem", disse Nelin Escalante, repórter dedicado à cobertura de economia, em um vídeo curto no Instagram, acompanhado de sua filha. 

"Estamos na rua e nós vamos trabalhar", lê-se em uma mensagem de texto que acompanha a publicação. 

Sua libertação, explicou, aconteceu na quinta-feira, seus dias depois de ser preso por funcionários da Inteligência em um centro comercial de Caracas. 

Na quarta-feira, o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol) denunciou o "desaparecimento forçado" de Escalante e alertou sobre um estado de "total indefensabilidade" na Venezuela, ao mesmo tempo que exigiu garantias para os comunicadores presos depois das eleições presidenciais de 28 de julho. 

Após esse pleito, no qual o presidente Nicolás Maduro foi proclamado reeleito entre denúncias de fraude da oposição, dez jornalistas foram presos, incluindo o agora libertado Escalante. Três deles eram ativistas políticos. 

Outros três foram presos durante a campanha eleitoral. 

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