As projeções da Edison Research indicam que o republicano Donald Trump vence em 21 estados: Flórida, Texas, Alabama, Arkansas, Indiana, Kentuky, Loisiana, Missouri, Mississipi, Montana, Dakota do Norte, Ohio, Iowa, Kansas, Oklahoma, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Tennessee, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

 

Já a democrata Kamala Harris lidera em 8: Vermont, Maryland, Delaware, Massachusetts, Washington DC, Illinois, Nova York e Rhode Island.

 

A Geórgia e a Carolina do Norte foram os primeiros estados-pêndulo a fechar suas urnas nos Estados Unidos, e o dia tranquilo de votação, com um caso pontual de confusão, deu lugar à ansiedade diante da corrida eleitoral apertada entre Kamala Harris e Donald Trump à presidência do país.

 

Com um sistema eleitoral que pode demorar dias para contabilizar os votos, os americanos entram em estado de espera para saber se terão sua primeira mulher presidente ou se verão o controverso líder retornar à Casa Branca.

 



 

A votação se estende até as 3h desta quarta -feira (6/11), no horário de Brasília, quando se encerram os trabalhos no estado do Alasca. Mas os votos por correio, as regras estaduais diferentes e o acirramento da disputa podem atrasar nome do vencedor.

 

 

 

A principal expectativa está nos sete estados-pêndulo que podem definir as eleições, nos quais a votação termina em diferentes horários: além da Geórgia e Carolina do Norte, Pensilvânia (22h), Arizona, Michigan, Wisconsin (23h) e Nevada (0h).

 

O dia D da votação se deu, no geral, sem grandes ocorrências nesta terça. O maior transtorno se deu na própria Geórgia, onde falsas ameaças de atentados a bomba, enviadas de endereços de email da Rússia, fizeram um local de votação nos arredores da capital Atlanta ser evacuado por uma hora.

 

Foram ao todo seis ameaças mirando seções eleitorais majoritariamente democratas, que foram reabertas após o FBI e a polícia local checarem a falsidade das ameaças. A autoria está sendo investigada a origem do e-mail não prova o envolvimento de russos na ação.

 

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Eleitores afirmaram que se tratava de uma tentativa de assustá-los, e o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, afirmou: "A Geórgia não será intimidada. A Rússia resolveu brigar com a Geórgia errada", referindo-se ao país homônimo que integrava a antiga União Soviética.

 

Raffensperger foi o secretário de Estado pressionado por Trump na eleição de 2020 a "achar 11.780 votos" para mudar o resultado da eleição no estado, onde Joe Biden ganhou. Ele resistiu às pressões, que originaram uma investigação criminal contra o ex-presidente.

 

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