Não há quem resiste há uma balada que fez sucesso nos anos 1980. E o padre italiano Don Bruno Maggioni sabe disso. Ele viralizou nas redes sociais ao mostrar seus passos de dança ao som de “Mamma María”, de Richhi e Poveri, durante uma cerimônia de casamento. 

 


Nas imagens, é possível ver ele cantando e dançando a música, chamando os noivos e os familiares próximos para o acompanharem na coreografia, cheio de presença de palco, ou melhor, presença de altar. Não demorou muito para que a publicação se tornasse viral, alcançando mais de 6 milhões de visualizações, e vários comentários elogiando o religioso.


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“Se todo mundo fosse assim mais gente iria à missa”, comentou um perfil. “É assim que todos os padres tinham que ser”, disse outro. “Claro que a casa do Senhor deve estar sempre feliz... esperemos que os párocos o façam com essa animação”, disse um terceiro. “Nunca vi um casamento tão lindo e animado”, elogiou mais um. 




 

Apesar de ter viralizado, Don Bruno já é famoso na Itália há um tempo. Isso porque, há 10 anos, um paroquiano postou um vídeo em que o religioso encerra um casamento cantando a mesma canção, “Mamma María”. Desde então, a apresentação se tornou uma espécie de marca registrada de suas celebrações. 





Em entrevista a um jornal local, ele contou que a ideia surgiu por acaso. “Um dia me ocorreu naturalmente concluir o rito com esta música tocando em um toca fitas. Tudo foi então amplificado pelas redes sociais e achei importante continuar a comunicar o Evangelho através de uma mensagem simples, para entrar no coração das pessoas”, disse.


Don Bruno ganhou a alcunha de padre cantor e chegou a participar do programa “The voice senior” italiano, em 2023. Ele recebeu quatro nãos dos jurados e foi desclassificado, mas pôde fazer um dueto com Ricchi e Poveri – que fazem parte do júri da atração –, cantando sua música favorita. 




 “Cantar liberta a alma e faz bem ao corpo, cura. Desde pequeno sempre cantei e era incrível. Sou sacerdote há 37 anos, não me arrependo e estou muito feliz por sê-lo. Com as pequenas imagens dos Santos que guardo no breviário, entre Santa Inês e Madre Teresa de Calcutá , tenho também o autógrafo dos Ricchi e Poveri que lhes pedi em 1977 durante um concerto em Rovigo. Alguns podem pensar que a minha proclamação do evangelho é um pouco auto-referencial, mas não é o caso. Sei o que estou fazendo naquele momento, tenho muito presente o outro e, ao fazer os outros felizes, percebo que estou expressando o serviço da caridade. Minha intenção é transmitir uma avalanche de humanidade, sorrisos e notas... o Evangelho também chega assim”, declarou na ocasião.


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