A filha de Elon Musk, Vivian Jenna Wilson, de 20 anos, quer se mudar dos Estados Unidos após a vitória de Donald Trump para a Presidência do país. A jovem, que é transgênero, ainda aproveitou para alfinetar o pai, que foi um dos principais apoiadores do republicano durante a campanha eleitoral.


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"Eu pensei nisso por um tempo, mas ontem [quarta-feira, 6/11] se confirmou para mim. Não vejo meu futuro nos Estados Unidos", declarou, em seu perfil na rede social Threads, que é concorrente do X, rede social do pai. Para Vivian, a volta de Trump ao poder representa uma ameaça aos direitos de pessoas trans na América. “Mesmo que ele fique no cargo por apenas quatro anos, mesmo que as regulamentações antitrans magicamente não aconteçam, as pessoas que não votaram voluntariamente nisso não irão a lugar nenhum tão cedo”, justificou.



Ela, que é rompida com o pai, criticou o posicionamento de Musk.  "Quando observo os membros da minha 'ex-família' na esfera da mídia/Twitter, fico feliz por não ter dado vazão à minha pré-disposição genética de não ter uma coluna vertebral. Isso é tudo”, escreveu. 




 

Elon Musk destinou mais de US$ 130 milhões (R$ 750 milhões) para a campanha de Trump, além de fazer várias publicações no X. O bilionário chegou a anunciar que doaria US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) por dia para eleitores registrados no estado da Pensilvânia (um dos estados-chave para a votação).




Após a vitória de Trump, as ações da Tesla, uma de suas empresas, subiram mais de 15% nas negociações prévias à sessão em Wall Street, impulsionadas pelo seu apoio a Trump.


Quando Vivian declarou ser uma mulher trans, em 2022, Musk chegou a declarar que sua filha foi "morta" pelo "vírus woke" promovido pela escola elitista californiana onde estudava. O episódio serviu como um pontapé para que ele endurecesse seu discurso político.

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