Três partidos fecharam, nesta segunda-feira (11), na Lituânia, um acordo de coalizão para governar, apesar das críticas a uma das legendas, cujo líder está sendo julgado por supostos comentários antissemitas.
Os social-democratas ganharam as eleições em outubro, derrotando os conservadores no poder, mas sem conquistar maioria.
A coalizão acordada na segunda-feira reúne os social-democratas, a União Democrática "Em nome da Lituânia" e o Amanhecer no Neman. Os três somam a maioria dos 86 assentos dos 141 que o Parlamento possui.
O Amanhecer no Neman, que conquistou 20 assentos, é liderado por Remigijus Zemaitaitis, julgado por incitar ódio depois de citar uma rima infantil antissemita sobre o assassinato de judeus quando estava criticando as ações israelenses na Cisjordânia.
Por sua vez, o novo governo afirma que seguirá apoiando firmemente a Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.
Uma grande parte dos 2,8 milhões habitantes da Lituânia temem que o Estado báltico seja um alvo se Moscou vencer a guerra contra a Ucrânia.
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