O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira (13) que deixará de publicar na rede social X, destacando "os conteúdos frequentemente perturbadores promovidos ou encontrados na plataforma".

 

"Acreditamos que os benefícios de nossa presença no X agora são superados pelos inconvenientes e que os recursos poderiam ser melhor utilizados para promover nosso jornalismo em outros lugares", disse o jornal em comunicado. 

 

 

The Guardian, que tem quase 11 milhões de seguidores na plataforma de Elon Musk, acrescentou que a mudança era algo que estava "considerando há algum tempo", devido ao "conteúdo que inclui teorias de conspiração de extrema direita e racismo".

 

 

Segundo o veículo, "a campanha eleitoral presidencial americana serviu apenas para ressaltar o que há muito tempo consideramos: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, tem sido capaz de usar sua influência para moldar o discurso político", acrescenta a declaração. 

 

Musk comprou o X, antigo Twitter, por US$ 44 bilhões (R$ 227,2 bilhões na cotação da época) em 2022 e gerou polêmica com seu uso da plataforma, sobretudo durante a recente eleição presidencial nos Estados Unidos.

 



 

O magnata apoiou o vencedor da eleição, o republicano Donald Trump, e usou sua conta pessoal, que tem quase 205 milhões de seguidores, para pedir votos a seu favor.

 

Na terça-feira, o presidente eleito nomeou Musk para chefiar o recém-criado departamento de "Eficiência Governamental". 

 

 

Com uma última publicação na madrugada desta quarta-feira, a conta do The Guardian no X agora aparece como "arquivada" e os seguidores são convidados a visitar o seu site.

 

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O jornal de centro-esquerda afirmou que os usuários do X ainda poderão compartilhar artigos nesta rede social e que os conteúdos publicados na plataforma também poderão ser incluídos em artigos do veículo.


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