A história do sueco Roger Tullgren causou curiosidade na internet. Isso porque, aos 42 anos, ele conseguiu sua aposentadoria por invalidez por ser um “viciado” em heavy metal. Ele passou quase uma década na justiça para provar que sua paixão por música atrapalha sua vida profissional. 

 

 


O caso aconteceu em 2015 e ganhou notoriedade novamente, por conta de um post no LinkedIn. De acordo com uma publicação do jornal “The Local” daquela época, Roger passou por diversos profissionais para comprovar que tinha uma deficiência. 




“Há dez anos que tento que a minha situação seja reconhecida como deficiência. Falei com vários psicólogos que constataram que sofro de uma situação de discriminação”, afirmou na ocasião. O vício começou ainda na juventude. Segundo Roger, ele chegou a perder um emprego por sentir uma necessidade de ir a um show.




 

 

“A situação é que eu estava realmente perdido, só falava de metal, só queria tocar metal, e quem deu o passo fui eu. Sou tão teimoso que queria mostrar que o metal é a única coisa na minha vida, a maior e melhor coisa que já aconteceu comigo”, disse. 

 


A gota d’água foi em 2006, quando ele participou de mais de 300 shows de metal em um ano. Com isso, ele foi demitido de vários empregos. Foi então que ele resolveu entrar na justiça para comprovar que a música não o deixava levar uma vida normal.  


“Tive que brigar muito com meu governo. E é a primeira vez que isso é feito. É bastante difícil conseguir esse tipo de papel (a aposentadoria), acho que também há muita luta com quem é viciado em outros hobbies, como futebol e esporte”, incentivou.

 

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Na ocasião, a justiça sueca concedeu a Tullgren o direito de uma pensão parcial, recebendo €400 por mês. Com isso, ele conseguiu manter seu vício com um emprego de meio período, como lavador de pratos em um restaurante – que inclusive permite que ele use seus looks rock’n’roll no trabalho.

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