O supertufão Man-yi, que pode ter um impacto "potencialmente catastrófico" nas Filipinas, tocou o solo no arquipélago neste sábado (16), provocando ondas de até 14 metros de altura, segundo o órgão meteorológico estatal.
Mais de 650.000 pessoas fugiram de suas casas para evitar o impacto de um fenômeno meteorológico com ventos que, às 21h40 (10h40 de Brasília), alcançavam 195 quilômetros por hora no município de Catanduanes, na região de Bicol, em frente a Luzon, a principal ilha do arquipélago.
A tempestade, a sexta a atingir as Filipinas no último mês, ameaça milhões de habitantes. Pelo menos 163 pessoas morreram nas tempestades anteriores, que deixaram milhares de desabrigados, destruíram colheitas e dizimaram rebanhos.
Man-yi pode atingir Luzon, a ilha mais populosa e motor econômico do país, como supertufão ou tufão na tarde de domingo.
"Percebe-se uma situação potencialmente catastrófica e mortal no nordeste da região de Bicol à medida que o supertufão 'Pepito' continua se intensificando", declarou a agência meteorológica antes de o tufão tocar terra, usando o nome local da tempestade.
O governo pediu à população que seguisse as advertências e procurasse abrigo.
Cientistas afirmam que as mudanças climáticas aumentam a intensidade das tempestades, causam chuvas mais fortes, inundações repentinas e rajadas de vento mais violentas.
Várias grandes tempestades e tufões atingem as Filipinas ou suas águas circundantes a cada ano, matando dezenas de pessoas, mas é raro que ocorram vários fenômenos meteorológicos deste tipo em um período tão curto.
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