O atacante Vinícius Júnior pediu união para que a Seleção Brasileira vença a Copa do Mundo de 2026 e volte ao "topo" do futebol.

"A gente tem que seguir firme, juntos, porque o nosso maior objetivo é daqui a um ano e meio, que é colocar o Brasil no topo de onde ele nunca deveria ter saído", disse o jogador do Real Madrid em entrevista publicada pela CBF nesta terça-feira (19).

As declarações foram divulgadas horas antes da partida contra o Uruguai, em Salvador, pela 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, a última de 2024.

Vini reconheceu que a Seleção vem tendo um desempenho irregular neste início de trabalho do técnico Dorival Júnior, que assumiu a equipe em janeiro.

O Brasil, que teve resultados decepcionantes nos últimos anos, melhorou recentemente e já está na quarta posição das Eliminatórias, a cinco pontos da líder Argentina.

O atacante de 24 anos acredita que o grupo chegará preparado na Copa do Mundo de 2026, que será organizada em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá.

"Temos jogadores com muita experiência, que já disputaram Copa do Mundo. Junto com o nosso povo, com o nosso grupo, com a comissão técnica, tenho certeza de que chegaremos preparados, que é o mais importante", afirmou.

Vini também admitiu sua irregularidade com a Seleção, onde não consegue ter o mesmo desempenho que no Real Madrid.

"Eu convivo com a pressão desde que eu nasci, porque saí de um lugar muito perigoso, onde sofria bastante, e chegar no profissional do Flamengo também foi um baque muito grande. Eu subi com 16 anos e tive muitos altos e baixos. Na Seleção, não é diferente", reconheceu.

"Já passei por muitos altos e baixos e quero fazer de tudo. Vou seguir lutando junto com todos os meus companheiros, com toda a comissão técnica e todo o nosso 'staff' para colocar o Brasil no topo", continuou.

Na véspera do Dia da Consciência Negra, o atacante também abordou a luta contra o racismo e os episódios de discriminação que sofreu na Espanha.

"Eu sei da minha importância, mas eu sempre falo que é uma luta de todos, porque eu, sozinho, não tenho como combater tudo isso que todos os negros vêm sofrendo", ressaltou.

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