O Hamas comemorou, nesta quinta-feira (21), a emissão de ordens de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, qualificando a decisão como um "passo importante em direção à justiça".

"É um passo importante em direção à justiça, que pode permitir que as vítimas obtenham reparação, mas seguirá sendo modesto e simbólico se não contar com o apoio pleno de todos os países do mundo", declarou Basem Naim, membro do gabinete político do Hamas, em um comunicado.

Por sua vez, a Autoridade Palestina afirmou que "a decisão do TPI é um sinal de esperança e confiança no direito internacional e suas instituições", de acordo com um comunicado divulgado pela agência nacional Wafa.

O tribunal com sede em Haia informou, nesta quinta-feira, que as ordens de prisão contra Netanyahu e Gallant foram emitidas "por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos desde pelo menos 8 de outubro de 2023 até pelo menos 20 de maio de 2024".

Também foi emitida uma ordem de prisão contra Mohamed Deif, chefe do braço armado do Hamas, que, segundo Israel, morreu em um ataque aéreo em Gaza em julho. O movimento islamista palestino não confirmou sua morte.

Nem Naim nem a Autoridade Palestina fizeram menção ao mandado de prisão emitido contra Deif. 

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