Os preços do petróleo permaneceram estáveis nesta segunda-feira (2), equilibrando-se entre o temor de que a aliança Opep+ aumente a produção e a satisfação com um bom indicador chinês.
O barril Brent do Mar do Norte para entrega em fevereiro, que era negociado pela primeira vez como contrato de referência, terminou o dia praticamente sem alterações (-0,01%) em 71,83 dólares. E o americano West Texas Intermediate (WTI) para janeiro subiu 0,15% a 68,10 dólares.
A sessão havia começado no verde depois que o índice Caixin PMI mostrou que a atividade estava se expandindo no setor manufatureiro chinês em novembro, ao nível mais alto desde junho.
Duncan Wrigley, da Pantheon Macroeconomics, observou que "a confiança empresarial havia voltado a subir" na China e que as compras de matérias-primas pelas empresas industriais se aceleraram.
"A taxa de utilização da capacidade não era tão alta há vários meses, o que é promissor" para a demanda, em particular de petróleo, declarou Stewart Glickman, da CFRA.
Mas "não estou muito entusiasmado com as perspectivas da demanda chinesa ou mundial", disse o analista. O emprego continuava fraco, assim como os preços, que caíam na China, acrescentou.
Os operadores também se mostraram cautelosos com o adiamento de domingo para quinta-feira da reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados no acordo Opep+.
"Não é um bom sinal para a unidade" do cartel, apontou Glickman.
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