Policiais chegaram a fechar a Assembleia Nacional da Coreia do Sul -  (crédito: JUNG YEON-JE / AFP)

Policiais chegaram a fechar a Assembleia Nacional da Coreia do Sul

crédito: JUNG YEON-JE / AFP

Após o decreto e posterior revogação da Lei Marcial na Coreia do Sul, em uma aparente tentativa de golpe do atual presidente Yoon Suk Yeol, a atmosfera no país é de incerteza. Quem explica é o Engenheiro de Inteligência Artificial Médica Luis Fraga, que vive na capital, Seul, há 7 anos. "Começou e acabou muito rápido. Hoje o clima está meio de tensão, mas ninguém sabe, ainda, o que pode ou vai acontecer", diz. 

 

O brasileiro explica que os momentos de maior tensão ocorreram durante a noite, após o presidente decretar a Lei Marcial durante um pronunciamento em rede nacional. "Dava para ouvir helicópteros e aviões militares passando nos ares de Seul. Logo em seguida, quando começou a votação para cancelar a Lei Marcial, deu uma aliviada", afirma Fraga, referindo-se a uma sessão da Câmara dos Deputados que derrubou a decisão do chefe de estado. 

 

 

O engenheiro pontua ainda que a população comentou sobre a situação de maneira particular, pela internet e pelas redes sociais. Ele conta que, inclusive, recebeu imagens de blindados militares circulando pelas ruas. "Ninguém sabia muito bem qual o motivo e o que iria acontecer", relata.

 

 

De acordo com Fraga, mesmo após a ação dos parlamentares do país, ainda há poucas informações. Ele destaca que há muitos boatos em circulação e que as maiores dúvidas dizem respeito às próximas medidas a serem adotadas no país, incluindo o futuro do presidente Yoon.