Os Estados Unidos manifestaram, nesta quinta-feira (5), seu desacordo com o relatório da Anistia Internacional que acusa Israel de realizar um "genocídio" na Faixa de Gaza e aponta como possíveis cúmplices os seus fornecedores de armas.

"Não estamos de acordo com as conclusões de tal relatório. Já dissemos antes e seguimos considerando que as acusações de genocídio carecem de fundamento", declarou à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado americano, Vedant Patel.

Patel afirmou que Washington, o principal fornecedor de armas a Israel, está preocupado com o conflito em Gaza e classificou de "deplorável e fanática" a acusação da Anistia Internacional.

"Organizações da sociedade civil como a Anistia Internacional, os grupos de direitos humanos e ONGs continuam desempenhando um papel vital na hora de proporcionar informação e análise relacionada a Gaza", acrescentou o porta-voz.

O parecer dos Estados Unidos sobre as conclusões deste relatório "não muda a preocupação contínua que temos em relação ao impacto deste conflito sobre os civis e as vítimas civis, e seguimos insistindo, a todo o momento, que é uma prioridade moral e estratégica para Israel cumprir com o direito internacional humanitário", concluiu Patel.

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