O objetivo da Ucrânia de eventualmente se tornar um Estado-membro da Otan é "irreversível", informaram sete ministros europeus das Relações Exteriores durante uma reunião em Berlim nesta quinta-feira (12).

"Seguiremos apoiando a Ucrânia em seu objetivo irreversível de integração euroatlântica, inclusive seu ingresso na Otan", afirmaram os ministros das Relações Exteriores de Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Polônia e Espanha, assim como a chefe de política externa europeia, Kaja Kallas.

Os ministros acrescentaram que "a paz na Ucrânia e a segurança da Europa são indissociáveis" e que darão à Ucrânia "garantias de segurança a toda prova, inclusive um apoio militar e financeiro confiável a longo prazo".

"Não pode haver negociações de paz na Ucrânia sem os ucranianos e sem os europeus ao lado deles", prosseguiram em uma declaração conjunta.

Os aliados europeus da Ucrânia temem que os Estados Unidos se desinteressem deste conflito e, inclusive, pressionem por um acordo em prejuízo de Kiev quando Donald Trump voltar à Casa Branca, em 20 de janeiro.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reitera que seu país precisa de mais armas e garantias de segurança da Otan antes de iniciar eventuais negociações com a Rússia para pôr fim à invasão da Ucrânia, iniciada em 2022.

Mas os Estados Unidos e a Alemanha são reticentes sobre qualquer perspectiva de adesão rápida.

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