Reino Unido, Japão e Itália lançaram nesta sexta-feira (13) as bases para seus futuros aviões de combate supersônicos, previstos para 2035, ao alcançar um acordo para instituir uma empresa conjunta para sua criação, parte do programa GCAP (Global Combat Air Programme), anunciado em 2022. 

A britânica BAE Systems, a italiana Leonardo e a japonesa JAIEC - criada pela Mitsubishi Heavy Industries - anunciaram nesta sexta-feira a assinatura do acordo pelo qual foi criada a entidade, que funcionará a partir de meados de 2025. 

A grande aeronave substituirá o F-2 japonês e os Eurofighters italianos e britânicos. Sua vida útil "deve se estender além de 2070", segundo o comunicado. 

Caso o cronograma estabelecido pelos promotores do projeto seja respeitado, a aeronave entrará em serviço pelo menos cinco anos antes do concorrente FCAS, projeto liderado pela França, Alemanha e Espanha. 

A nova empresa terá sede no Reino Unido. 

Seu primeiro diretor-geral, de nome desconhecido, será de nacionalidade italiana e serão destacadas equipes conjuntas nos três países. 

O projeto terá um investimento de bilhões de dólares, distribuídos igualmente, embora nenhum dos três países tenham fornecido detalhes.

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