Fortes tumultos marcaram a comemoração do Atlético Nacional pela conquista da Copa Colômbia, após derrotar no domingo (15) o América de Cali pelo placar agregado de 3 a 1.  

O jogo de volta da final foi interrompido aos 85 minutos, quando estava empatado em 0 a 0, devido a uma tentativa de invasão de campo por torcedores do América, o dono da casa, no Estádio Pascual Guerrero, em Cali. 

"Alguns membros das torcidas organizadas do América tentaram entrar de forma violenta" no campo, mas a tropa de choque "impediu que chegassem ao gramado", disse o coronel da polícia Carlos Oviedo, num vídeo enviado à imprensa.  

"Ocorreu um confronto, há três policiais feridos", explicou o policial.  

Imagens divulgadas pela mídia local mostram torcedores atacando as uniformizadas com chutes e fogos de artifício. 

O órgão que comanda o futebol colombiano, o Dimayor, informou que "a entrega do troféu em campo não pôde ser realizada, como de costume, por recomendação do coronel" Oviedo.

"Embora o local já estivesse vazio, os tumultos continuaram fora de Pascual Guerrero, onde foram relatados vários feridos”, acrescentou Dimayor em comunicado.  

Em campo, o América pressionou o Nacional durante boa parte do jogo, buscando superar a desvantagem de 3 a 1 do jogo de ida, disputado na quarta-feira, em Medellín. Mas seus atacantes foram mal nas finalizações e os torcedores perderam a paciência.  

O Atlético Nacional, comandado pelo mexicano Efraín Juárez, ergueu o troféu no vestiário e deixou o estádio em veículos blindados, segundo imagens divulgadas pelo clube e pelo jogador Emilio Aristizabal.  

Como campeões da Copa Colômbia, os 'verdolagas' garantiram uma vaga na Copa Sul-Americana de 2025, embora ainda possam se classificar para a Libertadores se vencerem o Deportes Tolima na final do campeonato colombiano que será disputada em jogos de ida e volta começando nesta quarta-feira.

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