A gigante americana do comércio eletrônico Amazon descartou possíveis perturbações devido à greve que afeta, desde quinta-feira (19), várias de suas instalações nos Estados Unidos, em protesto por melhorias salariais. 

"Absolutamente nenhuma perturbação. Não antecipamos nenhuma", disse uma porta-voz da empresa à AFP nesta sexta-feira. 

O protesto começou na manhã de quinta-feira nos Estados Unidos devido à recusa da direção da Amazon em negociar com o sindicato Amazon Labor Union (ALU), afiliado ao poderoso sindicato Teamsters (IBT) desde junho.

Sete depósitos estão sendo afetados em Nova York, Atlanta, Califórnia e Illinois, de acordo com o Teamsters.

O movimento envolve os funcionários afiliados à ALU e também motoristas terceirizados. O sindicato Teamsters representa cerca de 10.000 pessoas que trabalham para a Amazon.

Os sindicatos têm reivindicado negociações há vários meses para um novo contrato coletivo e estabeleceram um ultimato para 15 de dezembro.

"Há mais de um ano, os Teamsters tentam enganar a opinião pública ao afirmar que representam 'milhares de funcionários e motoristas da Amazon', quando isso não é verdade", disse um porta-voz do grupo à AFP, acusando os Teamsters de "terem ameaçado, intimidado e tentado coagir funcionários da Amazon e motoristas a se unirem a eles".

A fonte observou que foram apresentados vários recursos judiciais por práticas desleais. 

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