A plataforma de entrega a domicílio Glovo anunciou, nesta segunda-feira (2), que seus entregadores passarão a ser assalariados na Espanha, onde a empresa foi multada por não cumprir a legislação trabalhista ao usar trabalhadores independentes sem contrato para fazer suas entregas. 

"A direção da Glovo decidiu mudar de um modelo 'freelancer' para um modelo baseado no emprego para seus entregadores na Espanha, para evitar mais incertezas legais", explicou a empresa que foi adquirida pela alemã Delivery Hero. 

"A mudança de modelo operacional" estará "limitada ao negócio da Glovo na Espanha", um passo que terá um impacto de "100 milhões de euros (635 milhões de reais)" sobre as receitas brutas de exploração da empresa "para o ano fiscal 2025", apontou o texto. 

A plataforma espanhola, comprada em julho de 2022 por Delivery Hero, enfrentava há anos as autoridades espanholas, que a acusavam de não respeitrar a legislação trabalhista no país. 

O governo do socialista Pedro Sánchez aprovou uma lei em 2021 que concede a condição de empregados aos entregadores das plataformas como a Glovo, Uber Eats e Deliveroo. 

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