Vinte e seis pessoas ficaram feridas nos confrontos entre manifestantes e a polícia da Geórgia na segunda-feira, anunciaram as autoridades nesta terça-feira (3) quando o país se prepara para uma sexta noite de protestos pró-europeus. 

Os serviços de emergência "transportaram 26 pessoas para centros médicos", entre eles 23 manifestantes e três policiais, indicou o Ministério da Saúde em um comunicado. 

Milhares de manifestantes partidários da adesão da Geórgia à União Europeia se reuniram na noite de segunda-feira, pelo quinto dia consecutivo, em frente ao Parlamento em Tiblissi, a capital, mas foram dispersados pela polícia, em um momento em que cresce a crise contra o governo pró-russo nesse país do Cáucaso. 

A crise política começou depois das eleições legislativas de 26 de outubro quando o partido do governo, Sonho Georgiano, proclamou sua vitória entre denúncias de fraude da oposição e a presidente pró-ocidental, Salomé Zurabishvili. 

O primeiro-ministro, Irakli Kobajidze, insistiu nesta terça-feira nas acusações contra a oposição de "orquestrar a violência" nesses protestos. Na segunda, ele havia afirmado que as manifestações estão sendo "financiadas do exterior" e prometeu que "não haverá uma revolução na Geórgia". 

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