O Exército dos Estados Unidos destruiu, nesta terça-feira (3), lança-foguetes, um tanque e morteiros no leste da Síria, pois representavam uma "ameaça", informou o Pentágono.

Estes sistemas de armamento "apresentavam uma ameaça clara e iminente para as forças americanas e da coalizão", declarou à imprensa o porta-voz do Departamento de Defesa americano, general Pat Ryder, referindo-se à coalizão internacional que combate o grupo Estado Islâmico (EI) na região.

"Estamos avaliando quem usava estas armas, mas sabemos que há grupos de milícias respaldados pelo Irã na área que realizaram ataques" no passado, acrescentou Ryder.

Os Estados Unidos contam com aproximadamente 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada em 2014 para combater os jihadistas do EI, que tomaram o controle de grandes partes dos territórios sírio e iraquiano antes de serem derrotados em 2019.

Ainda há células jihadistas ativas, principalmente nas áreas rurais e afastadas das grandes cidades.

Desde o início da guerra em Gaza, grupos pró-iranianos retomaram os ataques contra interesses americanos no Iraque e na Síria. Washington, principal aliado de Israel, contra-atacou em diversas ocasiões.

Em 27 de novembro, uma coalizão de rebeldes dominada pelo grupo islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS), ex-braço sírio da Al Qaeda, lançou uma ofensiva fulminante no noroeste da Síria, tomando dezenas de localidades e grande parte de Aleppo, segunda cidade do país.

O general Ryder garantiu, nesta terça-feira, que o ataque americano não está "relacionado às atividades mais amplas realizadas por outros grupos no noroeste da Síria".

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