Os rebeldes sírios liderados por islamistas radicais entraram, nesta quinta-feira (5), na cidade estratégica de Hama, no centro da Síria, após confrontos com o exército do presidente Bashar al Assad, que reconheceu sua derrota.
Esta é a segunda cidade que os rebeldes liderados por islamistas radicais do Hayat Tahrir al Sham (HTS) tomaram em uma semana, depois de Aleppo, a segunda mais importante do país, que foi ocupada em 1º de dezembro.
Os rebeldes "entraram em vários bairros da cidade de Hama, onde ocorrem confrontos com as forças do regime nas ruas", indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O exército sírio reconheceu que perdeu o controle da cidade e afirmou que as suas forças haviam se "redistribuído" fora de Hama.
Localizada a 210 quilômetros a norte de Damasco, Hama é uma localidade estratégica para o governo de Assad, uma vez que controla a estrada que leva à capital Damasco.
Na manhã desta quinta-feira, o OSDH relatou combates "ferozes" entre os rebeldes liderados pelos islamistas radicais do HTS e o exército sírio, que já havia enviado reforços ao local.
Os rebeldes conseguiram cercar quase completamente a quarta maior cidade da Síria na noite de quarta-feira, após uma ofensiva relâmpago a partir do norte que possibilitou recuperar o controle de Aleppo.
Na quinta-feira, anunciaram a tomada da prisão de Hama e a libertação de centenas de prisioneiros.
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