Os Estados Unidos pediram, nesta quinta-feira (5), a libertação incondicional da ganhadora do prêmio Nobel da Paz, a iraniana Narges Mohammadi, libertada temporariamente por motivos médicos, e afirmaram que ela nunca deveria ter sido presa.

Sua situação "segue sendo muito preocupante e lamentável, primeiro porque nunca devia ter estado na prisão", declarou à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.

"A deterioração da sua saúde é consequência direta do que precisou passar nas mãos do regime iraniano. Fazemos novamente um apelo para a libertação imediata e incondicional de Narges e dos demais presos políticos", acrescentou.

Mohammadi, de 52 anos, foi condenada e presa em várias ocasiões durante 25 anos por sua luta contra o uso obrigatório do véu para as mulheres e contra a pena de morte. Ela passou grande parte da última década atrás das grades.

Sua libertação temporária foi acordada por três semanas.

A ativista saiu na quarta-feira da prisão de Evin, em Teerã, repetindo os gritos de "Mulher, Vida, Liberdade", lema do movimento de revolta popular de 2022 na República Islâmica, contaram seus familiares.

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