O ministro do Interior da Coreia do Sul, Lee Sang-min, apresentou o pedido de demissão neste domingo (8), após a declaração fracassada da lei marcial que provocou uma profunda crise política no país, informou a imprensa.

Lee renunciou "em um grave reconhecimento de sua responsabilidade por não servir bem aos cidadãos e ao presidente", afirmou o jornal JoongAng Ilbo.

O presidente Yoon Suk Yeol aceitou o pedido de demissão, segundo o jornal.

O principal partido da oposição anunciou que fará uma nova tentativa de aprovar o impeachment do presidente no dia 14 de dezembro, após o fracasso de uma moção de destituição submetida à votação no sábado (7) no Parlamento.

"Yoon (...) deve renunciar de maneira imediata ou ser acusado sem demora", declarou o líder do Partido Democrata, Lee Jae-Myung, à imprensa neste domingo. 

"Em 14 de dezembro, o Partido Democrata acusará Yoon, em nome do povo", acrescentou.

O presidente sul-coreano sobreviveu a uma moção de impeachment no sábado graças ao boicote dos deputados de seu partido e em meio a grandes protestos massivos nas ruas.

A decisão de Yoon de declarar a lei marcial na semana passada, que ele foi obrigado a revogar algumas horas depois, desencadeou uma profunda crise política no país.

Yoon e o ministro Lee estão sendo investigados por suposta insurreição.

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