A polícia da Austrália informou nesta segunda-feira (9) que procura três suspeitos do incêndio em uma sinagoga de Melbourne, que as autoridades consideram uma ação terrorista.
Os criminosos mascarados incendiaram a Sinagoga Adass Israel na madrugada de sexta-feira, segundo a polícia, um ataque que não deixou feridos graves, apesar da destruição de grande parte do imóvel.
O incêndio provocou condenações gerais e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que estava relacionado com os sentimentos "anti-israelenses" dentro do governo australiano de centro-esquerda.
A polícia tem "três suspeitos no caso, que estamos perseguindo", declarou o comissário Shane Patton, chefe de polícia do estado de Victoria.
Agentes das polícias federal e estadual se reuniram nesta segunda-feira com a agência australiana de inteligência e determinaram que o incêndio "possivelmente é um ato terrorista", disse Patton.
O primeiro-ministro Anthony Albanese anunciou a criação de uma unidade policial para enfrentar o antissemitismo.
"O antissemitismo é uma grande ameaça e o antissemitismo aumentou", declarou Albanese, quem mencionou o incêndio na sinagoga e casos recentes de vandalismo.
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