A inflação ao consumidor na China desacelerou em novembro, em um sinal da persistente fragilidade da demanda na segunda maior economia mundial, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (9).

O índice de preços ao consumidor (IPC), um indicador chave da inflação, subiu 0,2% em novembro, abaixo do resultado de 0,3% de outubro, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).

O resultado é inferior ao 0,4% projetado em uma pesquisa da Bloomberg entre economistas.

A China enfrenta um consumo interno fraco, uma prolongada crise do setor imobiliário e um endividamento governamental crescente, fatores que ameaçam o crescimento econômico.

O governo anunciou nos últimos meses uma série de medidas para estimular o crescimento, que não consegue se recuperar do impacto das medidas restritivas pela covid-19.

Ao mesmo tempo, os preços de fábrica registraram números negativos de -2,5% em ritmo anual em novembro, comparados a -2,9% em outubro, indicou o ONE.

O resultado de novembro prolonga a tendência deflacionária iniciada no final de 2022.

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