A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) anunciou, nesta segunda-feira (9), que pediu às autoridades sírias para garantir que os estoques de armas químicas estejam seguros, após a queda do presidente Bashar al-Assad.

A Opaq contatou a Síria "para destacar a importância primordial de garantir a segurança e proteção de todos os materiais e instalações relacionadas a armas químicas" no país.

Em 2013, a Síria concordou em participar da OPCW logo após um ataque com gás que matou mais de 1.400 pessoas perto de Damasco.

Após sua adesão, Damasco apresentou uma declaração sobre o número de instalações em seu território, mas a Opaq nunca conseguiu certificar a precisão das informações apresentadas.

“Até o momento (...) a declaração síria sobre seu programa de armas químicas ainda não pode ser considerada precisa e completa”, disse a Opaq.

“Ainda restam sérias dúvidas sobre a integridade da declaração inicial da Síria e o destino de grandes quantidades de armas químicas não contabilizadas”, acrescentou.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, disse nesta segunda-feira que seu país bombardeou a Síria nos últimos dias para destruir “armas químicas” e evitar que elas caíssem “nas mãos de extremistas”.

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