Os Estados Unidos prometeram, nesta segunda-feira (9), fazer tudo o possível para conseguir a libertação do jornalista Austin Tice, que foi sequestrado em Damasco em 2012, e enviaram um funcionário à região após a queda do presidente sírio Bashar al Assad.

Roger Carstens, enviado especial dos Estados Unidos para assuntos relacionados a reféns, chegou à capital libanesa, Beirute, com a missão de obter informações sobre Tice, disseram autoridades americanas.

"Continuaremos buscando informações sobre Austin Tice com todas as partes envolvidas, para poder encontrá-lo e trazê-lo de volta para casa com sua família e seus entes queridos", declarou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, durante um evento no Departamento de Estado.

O porta-voz do Departamento, Matthew Miller, comentou sobre a viagem de Carstens, dizendo que os Estados Unidos estavam dispostos a "colaborar com qualquer organização que possa ter informações sobre o paradeiro de Austin Tice".

A mãe de Austin, Debra Tice, afirmou na sexta-feira que recebeu informações do governo dos Estados Unidos de que seu filho está vivo e sendo "bem tratado".

Tice trabalhava como fotojornalista independente para vários meios de comunicação, incluindo para a Agence France Presse (AFP), McClatchy News, o jornal The Washington Post e a rede CBS.

Ele foi detido em um posto de controle em Daraya, nos subúrbios da capital Damasco, em 14 de agosto de 2012, aos 31 anos.

Bashar al Assad fugiu da Síria no fim de semana após uma ofensiva relâmpago de rebeldes islamistas que colocou fim a meio século do governo autoritário de sua família.    

    

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