O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu, nesta terça-feira (17), aos aliados que enviem "urgentemente" mais ajuda para as tropas que lutam contras as forças russas.

Antes de uma reunião na cidade ucraniana de Lviv com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, Zelensky disse que os dois líderes debateriam "como fortalecer urgentemente a Ucrânia no campo de batalha, política e geopoliticamente".

Por sua vez, Tusk garantiu que seu país "velará" para que as futuras negociações de paz não terminem em soluções "injustas".

As tropas ucranianas, superadas em número e exaustas, lutam na província de Donetsk, no leste da Ucrânia. A Rússia reivindicou nesta terça-feira a captura de um novo vilarejo na província, perto de Kurakhove, que Moscou também está prestes a tomar.

O Exército ucraniano também retrocede na província russa de Kursk, onde as tropas russas vêm "realizando operações ofensivas intensas" há três dias, segundo o comandante-chefe ucraniano, Oleksandr Sirski.

A Ucrânia ocupa partes da província de Kursk desde agosto, quando iniciou uma incursão transfronteiriça.

Tanto a Rússia quanto a Ucrânia buscam fortalecer suas posições antes da posse em janeiro do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que já prometeu um final rápido para o conflito, embora sem explicar como isso será feito.

Segundo Tusk, a Ucrânia "não tem motivos para ceder" perante a Rússia nas futuras negociações de paz.

A Polônia, um país membro da Otan que em 1º de janeiro assumirá a presidência rotativa da União Europeia, apoia firmemente a vizinha Ucrânia e serve como base logística crucial para a ajuda militar ocidental a Kiev.

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