O exército israelense anunciou nesta quinta-feira que bombardeou portos e instalações do setor de energia que, afirma, são utilizados pelos rebeldes huthis, depois de interceptar um míssil lançado por este grupo do Iêmen.
As forças de segurança anunciaram "ataques precisos contra alvos militares huthis no Iêmen, incluindo portos e infraestruturas energéticas em Sanaa que os huthis têm utilizado de formas que contribuem efetivamente para suas ações militares".
A imprensa huthi informou que os ataques atingiram centrais de energia, instalações de petróleo e um porto, com um balanço de nove mortos, além de vários feridos.
O ataque foi uma resposta ao lançamento de um míssil no Iêmen que foi interceptado pelas defesas aéreas israelenses.
"Aviso aos líderes da organização terrorista huthi: o longo braço de Israel alcançará vocês", disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz.
O exército explicou que a Força Aérea interceptou o míssil lançado do Iêmen antes que este "entrasse em território israelense".
As sirenes de alerta foram acionadas "em vários pontos do centro de Israel" devido à "possibilidade de queda de destroços após a intercepção", afirma um comunicado.
Na segunda-feira, o exército israelense anunciou que havia interceptado um míssil reivindicado pelos rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã que controlam amplas faixas de território do país.
O grupo afirmou que o ataque estava direcionado contra "um alvo militar" em um bairro de Tel Aviv e afirmou que "a operação cumpriu seu propósito com sucesso".
Os huthis executaram vários ataques contra Israel e alegam que atuam em solidariedade com a Faixa de Gaza, cenário de uma guerra entre o Estado israelense e o Hamas desde o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino em 7 de outubro de 2023.
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