A Defesa Civil da Faixa de Gaza informou, nesta quinta-feira (19), que ao menos 32 pessoas morreram em vários bombardeios israelenses contra a Cidade de Gaza, enquanto Israel afirmou ter "atacado" "terroristas do Hamas" em duas escolas que abrigavam pessoas deslocadas.

"O bombardeio da ocupação [israelense] nas escolas de Al Karama e Shaban, no leste da Cidade de Gaza, deixou ao menos 13 mártires, entre eles crianças e mulheres", declarou o porta-voz da agência de Defesa Civil, Mahmoud Basal, à AFP. Outras 30 pessoas ficaram feridas, detalhou.

O exército israelense anunciou anteriormente que havia atacado "terroristas do Hamas que usavam essas instalações [...] para preparar e realizar ataques contra as tropas israelenses e o Estado de Israel".

"Antes do ataque, foi tomada uma série de medidas para reduzir o risco de atingir civis", precisou o exército israelense em um comunicado.

A Defesa Civil indicou que outras 13 pessoas morreram em outro bombardeio de Israel "sobre um grupo de pessoas que tentavam se abastecer de água no campo de refugiados de Al Shati, a oeste da Cidade de Gaza", no norte do território palestino.

A mesma fonte informou que outras seis pessoas morreram em bombardeios israelenses contra duas casas no leste e no sul da cidade.

O exército israelense não comentou de imediato esses três bombardeios.

A guerra em Gaza começou com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, o qual causou a morte de 1.208 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem baseada em dados oficiais.

A campanha de retaliação israelense em Gaza já matou mais de 45.000 palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU. 

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