A Groenlândia insistiu, nesta segunda-feira (23), que seu território não está à venda, após declarações em que Donald Trump deu a entender que queria que os Estados Unidos assumissem o controle da ilha, que abriga reservas minerais e petrolíferas. 

"A Groenlândia é nossa. Não estamos, e nunca estaremos, à venda. Não perderemos nossa longa luta pela liberdade", afirmou o primeiro-ministro Mute Egede em comunicado. 

No domingo, Trump publicou que "no interesse da Segurança Nacional e da Liberdade em todo o mundo, os Estados Unidos consideram a posse e o controle da Groenlândia uma necessidade absoluta". 

O presidente eleito dos EUA já se ofereceu para comprar a ilha dinamarquesa durante seu primeiro mandato, uma ideia que foi rejeitada, e reviveu seu esforço neste fim de semana ao nomear seu embaixador em Copenhague para a próxima administração. 

Em 2019, ele cancelou uma visita de Estado à Dinamarca depois que o país nórdico anunciou que a Groenlândia não estava à venda.

Sob o comando de Joe Biden, os EUA anunciaram que não tinham o interesse de comprar o território, mas sim fortalecer os laços. 

A Groenlândia, a maior ilha do mundo, é um território dinamarquês autônomo desde 1979, e conta com seu próprio Parlamento, cerca de 55.000 habitantes e um pequeno movimento pró-independência. 

A Dinamarca financia mais da metade do orçamento público da Groenlândia.

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