Visitantes de quase meia centena de países não europeus, entre eles o Brasil, deverão estar em posse da Autorização Eletrônica de Viagem (ETA) para entrar no Reino Unido a partir desta quarta-feira (08).
A permissão custa 10 libras e tem validade de dois anos, sendo aplicada aos viajantes que não precisam de visto para entrar no Reino Unido, seguindo o modelo existente nos Estados Unidos.
Além de 11 países da América Latina, serão obrigados a solicitar a ETA cidadãos de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, entre outros.
Implantado em 2023, para reforçar a segurança na fronteira, o sistema foi destinado inicialmente aos cidadãos do Catar, estendendo-se no começo de 2024 aos cidadãos de Barein, Kuwait, Omã, Emirados Árabes e Arábia Saudita.
Cidadãos dos países europeus terão que solicitar a autorização a partir de 2 de abril, podendo iniciar o processo a partir de 5 de março.
Vinculada digitalmente ao passaporte, a ETA também se aplica a crianças e bebês. A medida faz parte de um esforço do governo do Reino Unido para digitalizar seu sistema de gestão de fronteira.
A União Europeia (UE) deve implantar seu próprio sistema até meados de 2025, por meio de uma autorização válida por três anos, ao custo de 7 euros. Cerca de 60 países serão afetados por essa medida, entre eles o Brasil.
A autorização do Reino Unido permitirá que o visitante permaneça em seu território por até seis meses, e será necessária também para os viajantes em trânsito.
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