O opositor do governo da Venezuela, Edmundo González Urrutia, considerado "presidente eleito" pelo governo dos Estados Unidos no país sul-americano, vai comparecer a posse do presidente eleito Donald Trump nesta segunda-feira (20/1).
González Urrutia volta aos EUA pouco após se reunir com o presidente Joe Biden. Ele vem fazendo uma perambulação em países nas Américas, já tendo passado por Argentina, Uruguai, Panamá, Guatemala, Costa Rica e outros.
Tanto Biden quanto Trump não reconheceu o pleito que reelegeu pela terceira vez o presidente Nicolás Maduro. A oposição, que teve González Urrutia como seu candidato, afirma que venceu a disputa com mais de 70% dos votos.
Frente a desconfiança, diversos países, o Brasil entre eles, pediu que as atas do processo eleitoral fossem divulgadas, mas Maduro não publicou.
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O impasse levou a um tencionamento na América do Sul. A embaixada argentina recebeu asilados venezuelanos, mas o governo decidiu pela expulsão do corpo diplomático argentino do país. Assim, o local foi assumido pelo governo brasileiro que representa interesses do governo de Milei no país.
A retirada destes asilados do país vem sendo negociada com representantes do governo brasileiro e colombiano.
A posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de pedir a divulgação dos boletins de urnas foi elogiada pela líder de oposição María Corina Machado.
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