PENA DE MORTE

Homem de 52 anos é executado com método que a ONU chama de ‘tortura’

É a quarta vez que o Alabama, nos EUA, utiliza inalação de nitrogênio na execução de um prisioneiro, os demais estados usam a injeção letal

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Um americano de 52 anos foi condenado a morte há quase três décadas pelo estupro e assassinato de uma mulher. Demetris Frazier foi executado no estado do Alabama, na última quinta-feira (6/1), por inalação de nitrogênio (hipóxia), prática contestada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A inalação desse gás ocasiona uma deficiência de oxigênio, levando o indivíduo a óbito. A prática, lançada mundialmente há um ano, é questionada pela ONU, que a reconhece como um "método não comprovado" que poderia "constituir tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante". A União Europeia o classifica como "particularmente cruel".

Esta foi a quarta vez na história que o Alabama utilizou o gás na execução de um prisioneiro. Os demais estados americanos que têm pena de morte costumam usar a a injeção letal.

Segundo o Centro de Informação sobre a Pena de Morte (DPIC) do Estados Unidos , a execução no Alabama doi a terceira realizada no país neste ano. Em 2024 foram 25 no total e em 2023, 24.

 

Sentença 

O réu recebeu sua sentença de morte em 1996, por estuprar e assassinar uma mulher de 40 anos, cinco anos antes, em Birmingham, no Alabama. A vítima, Pauline Brown, teve seu apartamento invadido por Frazier, que em seguida a estuprou e atirou em sua cabeça. Brown era mãe de duas filhas.

Anos antes do crime, no Michigan, o assassino havia sido condenado à prisão perpétua - quando o estado não havia pena de morte -, pelo estupro e assassinato de de Crystal Kendrick, uma jovem de 14 anos, além de dois outros estupros.

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Segundo o Departamento Correcional do Alabama, Frazier foi declarado morto às 18h36 (horário local) na prisão de Atmore.

*Estagiária sob supervisão dsubeditora Jociane Morais 

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